A mulher cearense enfrenta desafios no mercado de trabalho, refletindo desigualdades em relação aos homens. A renda média mensal das cearenses é de R$ 1.804, enquanto os homens recebem R$ 2.043, resultando em uma diferença de ganhos de até 12%.
No Ceará, 65,5% das mulheres ocupadas ganham até um salário mínimo, e 68,9% dessas mulheres são negras.
Essa situação coloca o estado como a terceira unidade do país com maior percentual de mulheres nessa faixa salarial, atrás apenas da Bahia, Maranhão e empatando com Piauí e Sergipe.
Além disso, a taxa da informalidade feminina no Ceará é de 50,1%, acima da média nacional de 37,5%. Outro dado relevante é que 49% das mulheres cearenses não contribuem com a previdência social. Quando analisamos a renda média mensal, observamos que as mulheres cearenses ganham menos do que os homens, mesmo quando possuem formação superior. A diferença de ganhos é ainda maior para mulheres negras.
Esses números evidenciam a necessidade contínua de promover igualdade salarial e oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho, bem como combater a informalidade e garantir a proteção social.
Mulheres precisam reivindicar seus direitos, lutar por equidade e justiça social. Mulheres precisam ser grandes aliadas dos seus sindicatos.